sábado, 29 de novembro de 2008

Excelência da Caridade

Olá, pessoal!
Estamos na reta final de mais um ano, onde juntos construímos aprendizagens. Neste curso aprendemos a aprender, aprendemos a conviver, aprendemos a ser diferentes com a troca de experiências vivenciadas no grupo.
Quero deixar a todos vocês uma mensagem de amor, que poderão conhecer na íntegra em I Coríntios - 13,1-13.
Desejo a todos, um Ano de muita Paz, Saúde e Amor!!!
Paz e Bem!


domingo, 16 de novembro de 2008

Avaliação do Curso.

Em seu texto, " A Arte de produzir fome", Rubem Alves fala que todo professor deveria conhecer os segredos da cozinha. A fome começa pelo olhar, o bom cozinheiro faz com que os alimentos por ele preparados, sejam desejados e vocês, Lenita e Maurício, souberam produzir em minha pessoa, esta fome, o desejo de buscar mais conhecimentos sobre a Língua Portuguesa.

Este curso me propiciou momentos de reflexões importantes sobre a minha prática pedagógica, passei a interessar-me mais pelo estudo da linguística, perceber a beleza que há na literatura brasileira. Adquiri maior segurança quanto a forma de avaliar as produções literárias dos alunos, o meu olhar passou a ir além dos erros ortográficos. A construção textual produzida pelos alunos são mais valorizadas levando-se em conta, a diversidade cultural e social de cada um.

Os tutores, dupla perfeita para o manejo da leitura e da escrita, de forma talentosa e criativa nos apresentou a história da língua portuguesa em suas diversas variações, desde o Português Arcaico, tão bem retratato no filme "Desmundo", até a linguagem utilizada na comunicação virtual.

A opção por utilizar o blog, como uma forma de registar os encontros, possibilitou aos cursistas o conhcimento da tecnologia e inclusão digital, onde boa parte de nós professores nos limitávamos a utilizar o computador apenas para ler Emails.

Aos dois tutores, meus agradecimentos e tenham a certeza de que contribuíram para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Que vocês continuem provocando fome de conhecimento por onde passarem.


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Fragmentos de "O Melhor de Rubem Alves" - Homenagem aos professores.

"Há muito tempo que me faço essa pergunta,
se tenho esperança de que as coisas dêem certo. Encontro minha
alegria em realizar a semeadura. O ato de semear, em si,
É um ato de alegria. Isso basta."

"Estou SEMEANDO as sementes da minha mais alta esperança.
Não busco discípulos para comunicar-lhes saberes,
Busco discípulos, para neles
PLANTAR MINHAS ESPERANÇAS."

"PROFESSOR: trate de prestar atenção no seu OLHAR.
Ele é mais importante que seus planos de aula.
O olhar tem o poder para DESPERTAR e para INTIMIDAR a inteligência.[...]
É o poder do bruxo. O olhar de um professor tem o poder
de fazer a inteligência de uma criança FLORESCER ou MURCHAR."

"Que lindo e simples resumo da tarefa da educação! Plantar jardins, construir cidades-jardins, mudar o mundo, torná-lo belo e manso. Aprender construindo. Aprender fazendo.Para que as crianças possam brincar.Para que os adultos possam voltar a ser crianças. E espalhar sonhos, porque jardins, cidades e povos se fazem com sonhos."

Esta é uma pequena amostra, do livro publicado pelo professor, educador e Biólogo, Samuel Lago, O Melhor de Rubem Alves, editora Nossa Cultura.


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Paulo Freire Contemporâneo

20 Anos de Publicação da Constituição que devolveu democracia ao país completa 20 anos em dia de eleição

"Declaro promulgada. O documento da liberdade, da dignidade, da democracia, da justiça social do Brasil. Que Deus nos ajude para que isso se cumpra!". Com essa frase, proferida às 15h50 do dia 5 de outubro de 1988, o deputado Ulysses Guimarães, presidente da Assembléia Nacional Constituinte, promulgou a Constituição da República Federativa do Brasil, concluindo um trabalho de vinte meses iniciado em fevereiro de 1987, que demandou 9 mil horas de discussão apenas nas sessões plenárias - um total de 320. Ao todo, foram analisadas 61.020 emendas apresentadas ao texto. Um exaustivo e fundamental trabalho que tinha como objetivo recolocar o Brasil no caminho democrático.
Por uma feliz coincidência, no mesmo dia em que o país celebra os 20 anos desse evento histórico, a população brasileira estará exercendo um dos mais importantes direitos garantidos pela Constituição de 1988: o de escolher livremente seus governantes. Neste domingo, dia 5 de outubro de 2008, em todos os municípios do país, quase 130 milhões de eleitores estarão elegendo 5.564 prefeitos e 51.748 vereadores.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

O Manejo da palavra na leitura e na escrita

Este encontro faz parte do projeto de formação continuada promovido pela EAPE, Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação, onde a Editora Arco Íris, mais uma vez nos privilegia com a presença de duas escritoras brasileiras, Lucília Garcês e Margarida Patriota, para uma conversa descontraída sobre a importância do manejo da leitura e da escrita na formação do educador e de futuros escritores.
É importante que conheçamos um pouco sobre essas duas profissionais, que de forma brilhante fazem o manejo das palavras.
Lucília Garcez — Escritora mineira, ex-professora de Letras da UnB, mestre em Literatura e doutora em Lingüística Aplicada. É autora de A Escrita e o Outro, Ed. UnB, 1998; Técnica de Redação, Martins Fontes, 2001; Explicando a Arte Brasileira, Ed. Ediouro, 2003; Brasília - De Cerrado a Capital da República, Ed. Cortez, 2006.
Margarida Patriota, escritora e jornalista, produz e apresenta um programa de entrevista de autores e lançamentos na Rádio Senado que vai ao ar todos os sábados às 15h com reprise aos domingos às 9h. Para conhecer o seu programa, basta acessar:www.senado.gov.br/radio!
A abertura foi abrilhantada com a leitura de um poema, Palavras Brincantes, de autoria de uma das professoras da EAPE.
João Bosco, também escritor da casa de autores, fêz a mediação do bate-papo com as duas escritoras. Para êle, a "Linguagem é uma semiotização da vida" , que significa que a vida é linguagem e vice-versa.
A escritora Margarida Patriota, narrou em poucas palavras a sua trajetória de aluna a escritora, onde relata que em sua formação acadêmica passou por várias escolas no exterior, uma vez que seu pai era diplomata e pouco parava em um país. Apesar de toda essa mudança cultural, teve acesso a vários tipos de literatura e mesmo passando por várias escolas, tornou-se escritora publicando vinte e cinco livros até hoje. O seu maior desafio ao escrever um livro, é passar para o papel as idéias, que as chama de nebulosas.
Quando perguntada sobre o manejo da palavra, acrescenta que acontece com o primeiro contato com os livros ouvindo as primeiras histórias e manuseando os livros.
A autora Lucília, relata que sua formação aconteceu de forma bem tradicional em Minas Gerais, mas muito estimulada à prática da leitura. Suas respostas são mais técnicas e em sua fala, coloca que a língua padrão é importante para manter a unidade de um país, mas em um país extenso como o nosso, não ha uma linguagem correta, mas várias formas de falar e de se comunicar.
Quando perguntada sobre o seu maior desafio enquanto escritora, falou que ao escrever um livro, preocupa-se em torná-lo atrativo.











terça-feira, 23 de setembro de 2008

Comentários sobre o Filme " Desmundo"

Por volta do ano de 1570, período em que se falava o português arcaico, chegam ao país algumas órfãs, enviadas pela rainha de Portugal, com o objetivo de desposarem os primeiros colonizadores. Uma delas, Oribela (Simone Spoladore), é uma jovem sensível e religiosa que, após ofender de forma bem grosseira Afonso Soares D'Aragão (Cacá Rosset) se vê obrigada em casar com Francisco de Albuquerque (Osmar Prado), que a leva para seu engenho de açúcar. Oribela pede a Francisco que lhe dê algum tempo, para ela se acostumar com ele e cumprir com suas "obrigações", mas paciência é algo que seu marido não tem e ele praticamente a violenta. Sentindo-se infeliz, ela tenta fugir, pois quer pegar um navio e voltar a Portugal, mas acaba sendo recapturada por Francisco. Como castigo, Oribela fica acorrentada em um pequeno galpão. Deprimida por estar sozinha e ferida, pois seus pés ficaram muito machucados, ela passa os dias chorando e só tem contato com uma índia, que lhe leva comida e a ajuda na recuperação, envolvendo seus pés com plantas medicinais. Quando ela sai do seu cativeiro continua determinada em fugir, até que numa noite ela se disfarça de homem e segue para a vila, pedindo ajuda a Ximeno Dias (Caco Ciocler), um português que também morava na região.

3 - Breves considerações acerca da Lei 11.340, de 07.08.2006, "Lei Maria da Penha"
No dia 7 de agosto de 2006, foi sancionada a lei n.º Lei 11.340, que "cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências".
A sanção dessa lei representa, assim, um avanço na proteção da mulher vítima de violência familiar e doméstica, incluindo-se, também, uma inovação legal quanto às formas familiares já positivadas.

Se compararmos a forma de tratamento da mulher daquela época com o mundo atual, houve muita evolução, mas ainda existe muita violência velada, ainda há mulheres submissas aos seus maridos, não no sentido bíblico da palavra submissão, mas inferiorizadas, que entre quatro paredes sofrem abusos, violências físicas e psicológicas, não tendo coragem de denunciar seus agressores. Devido a falta de conhecimento de seus direitos e ainda pela desvalorização no mercado de trabalho, muitas mulheres ainda são oprimidas.
O espaço conquistado pela mulher na sociedade, vem aos poucos nos colocando em um patamar de igualdade de direitos, mas devido a um histórico de "ser frágil", dependente e limitado aos afazeres domésticos ainda vemos muitos casos de violência contra a mulher. Esse quadro será modificado, quando houver investimento em políticas públicas sociais voltadas para a educação, saúde física e mental de nossas crianças.
Fico muito incomodada e indignada quando vejo crianças ou adolescentes, nas ruas de Brasília, se drogando ou se prostituindo. E reflito. Todas elas já passaram pelas instituições família e escola, mas devido a fatores que desconhecemos, mas que está implícito em suas vidas, não conseguimos fazer com que elas sentissem prazer em estar na escola ou no seio de suas famílias.
Nós educadores precisamos encontrar meios de tornar o período escolar de nossas crianças em momentos atrativos e significativos, pois para muitas delas, a escola é o único lugar onde sentem-se seguras e valorizadas.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O sabor das palavras - Rubem Alves


"Escrever é minha grande alegria! Já me sugeriram escrever um romance. Não escreverei. Romance é coisa complicada, estória com princípio, meio e fim. Não tenho competência, não tenho paciência, não tenho tempo. Já tenho 71 anos. É preciso escrever curto porque a arte é longa e a vida é breve"
" Vejo o que quero que os outros vejam comigo. Por isso escrevo. Faço fotografias com palavras. Diferentes dos filmes que exigem tempo para serem vistos, as fotografias são instantâneas. Minhas crônicas são fotografias. Escrevo para fazer ver."
"" O que escrevo são aperitivos. Na literatura, freqüentemente, o curto é muito maior que o comprido. Há poemas que contém um universo.
Mas escrevo também com uma intenção gastronômica.. Quero que meus textos sejam comidos. Mais do que isso: quero que eles sejam comidos com prazer."
"Como sou escritor, o que desejo é que os livros que escrevi dêem alegria.. Quero que sejam lidos e degustados."

Rubem Alves

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Reforma Ortográfica


Apenas quatro dos oito países da CPLPaprovaram reforma ortográfica; burocracia e problemas políticos entravam o processo.

Acordo ortográfico entraem vigor no Brasil em 2009
Após 18 anos, o Acordo Ortográfico sai do papel com adoção pelo Brasil no ano que vem. Regras serão obrigatórias antes em documentos e depois nas escolas.
Reforma ortográfica visa a difundir o idioma

A partir de 2009, o português escrito no Brasil passa a seguir as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado também por Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe.
Será o primeiro país a adotar oficialmente a nova grafia, que será obrigatória em documentos oficiais e para a mídia. No ensino público, as regras começam a ser implementadas em 2010 e até 2012 as novas regras serão adotadas para todas as séries.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Está na cara? Não. Está nas palavras.


" A lingüística lida com a língua. A língua, com as palavras. As palavras constroem e destroem mundos. Com elas, a gente faz amigos. Disputa emprego. Ganha eleição. Conquista o amado. Ou, ao contrário, cria inimigos. Perde cargos. Manda o sonho do amor eterno pro beleléu. Perpetua preconceitos. Congela discriminações.

Negro serve de exemplo. Pra designar a raça, não pense em preto, crioulo, escurinho, moreno, de cor. Fique com negro: Zezé Mota é negra. A novela A Muralha precisou de um elenco de atores negros. Os negros vieram para o Brasil como escravos. A base étnica da população brasileira é formada por índios, brancos e negros.

Fuja da tentação. Não recorra a negro para qualificar fatos desagradáveis. Deixe a preguiça pra lá. Vire-se. Encontre o vocábulo politicamente correto. Eis uma ajudinha: lista de devedores ou lista de traficantes em lugar de lista negra; câmbio paralelo em vez de câmbio negro; a situação está difícil, ruim ou preocupante em lugar de a situação está negra; mancha preta por mancha negra. E por aí vai.

"Dize-me com quem andas que eu te direi quem és", afirmam uns. "Dize-me o que comes que te direi quem és", declaram outros. "Dize-me as palavras que usas que te direi quem és", garantem mais uns. Elas denunciam o democrata, o racista, o tolerante, o preconceito".
Fonte: http://www.correioweb.com.br/ dadsquariri.blogspot.com.
Forma fantástica como a colunista do Correio Brasiliense, Dad Squarisi, brinca com as palavras e explica de forma clara e até com um toque de humor o uso correto das palavras.

domingo, 7 de setembro de 2008

Release sobre o autor Thiago de Melo


Thiago de Mello é o Homenageado desta 27ª Feira do Livro. O poeta amazonense de 82 anos de idade, um dos mais prestigiados do país, é o homenageado da Feira do Livro 2008 e figurará como estrela principal do maior evento literário do Centro-Oeste. Amadeu Thiago de Melo é natural de Barreirinha, no Amazonas. Nasceu em 30 de março de 1926 na capital do estado, mudando-se quando jovem para o Rio de Janeiro, cidade onde cursou medicina.
Os estudos na faculdade não foram muito longe. No quarto ano, Thiago abandona a medicina para se tornar poeta.Thiago de Mello é hoje uma das vozes mais ativas na defesa dos direitos humanos, a ecologia e a paz mundial. Suas lutas lhe renderam tempos difíceis, quando foi perseguido pela ditadura militar de 1964. O regime o fez exilar-se no Chile, até 1973.
Suas poesias cruzaram atracaram nos Estados Unidos, Alemanha, Cuba, Argentina, França e muitos outros países mundo a fora. Entre seus textos mais famosos, destacam-se Silêncio e Palavra (1951), A Lenda da Rosa (1956), a Canção do Amor Armado e Estatutos do Homem. Por isso, pelo conjunto de sua obra, a Câmara do Livro do Distrito Federal presta esta merecida homenagem ao poeta Thiago de Mello.

Visita à 27ª Feira do livro

A Feira do livro proporciona um contato mais direto entre o escritor e o leitor. Nos faz perceber o quanto o escritor se esforça para vender o seu livro. Usa a imaginação e a arte para escrever e ainda se desdobra para sua divulgação. Tive oportunidade de conhecer um escritor paraibano que estava caracterizado com vestes típicas do nordeste, em cima de um toco de madeira com sua obra nas mãos. Ele era o próprio expositor e divulgador de sua obra e nestas tantas feiras e bienais já estava na 3ª edição de seu livro.


Nós professores ficamos com água na boca, pois hvia uma grande quantidade de bons livros à venda, mas as condições financeiras não nos permitia saborear melhor os livros escolhidos.


Em entrevista ao Correio Brasiliense de hoje, 07/09, o escritor argentino Martín Kohan, respondeu à pergunta sobre o incentivo e o apoio à literatura. " Lamentavelmente, quase sempre não há o apoio que esse tipo de atividade requer. A literatura, por mais que se diga que sim, ainda não é vista como uma área de interesse social, diretamente ligada à educação e formação intelectual de cada pessoa, como deveria ser vista e valorizada". E ainda acrescentou, que por mais problemas que o Brasil ainda tenha quanto a liberação de verbas para a realização desse tipo de evento, há maior incentivo do que na Argentina.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Análise do Texto Humorístico

O objetivo do encontro de hoje, é identificar as características dos textos apresentados ao grupo, tendo por base o textos humorísticos. Classicá-los quanto ao seu gênero e buscar estratégias de ensino-aprendizagem que sistematizem as habilidades linguísticas em nossa prática pedagógica. O grupo de professores partilhou ainda, suas experiências, socializando as atividades desenvolviadas em sala de aula.
" O texto humorístico não traz em si um sentido; ele é, sobretudo, a condição básica para que o leitor/ouvinte construa o significado". ( Sírio Possenti )
A análise do texto humorístico de Eliana Maria Borges (UENF) e Sônia Maria Pereira Freitas, tem como fonte de pesquisa, as reflexões de Possenti sobre o estudo das piadas.
"Se voce diz a alguém que estuda piadas, o primeiro efeito que produz ainda é o riso. É uma pena que seja assim, porque as piadas são, de fato, um tipo de amaterial altamente interessante, por várias razões ( Possenti:1995)"
As piadas normalmente veiculam com frequência uma visão sintetizada dos problemas, podem tornar-se facilmente compreendidas por pessoas não especializadas . Elas manifestam a cultuara e ideologias, funcionam como base de estereótipos, veiculam discursos proibidos, subterrâneos, não oficiais.
Os estudiosos de discursos geralmente usam as piadas como peças textuais, para envolver seus interlocutores em verdadeiros problemas de interpretação.
As piadas geralmente acionam mais de um mecanismo linguístico:
Esteriótipos: Tem o poder de tornar um defeito em algo engraçado, discursos proibidos são temas que normalmente não são falados e nas piadas são falados naturalmente.
Mecanismos linguísticos:
  • Ativamento de conhecimento prévio: Para a compreensão de determinada piada, é necessário que o interlocutor tenha um conhecimento prévio do texto.
  • Nível Fonológico ( identifica duas unidades distintas mínimas) O texto pode ser lido de duas formas. Ex:. Airton Senna é um às no volante, ou Airton Senna é um asno volante.
  • Nível Lexical: Provoca o humor mexendo com as palavras.
  • Nível Morfológico: ( formação das palavras)
  • Nível Sintático: (Construção de frases)
  • Semântica :( Significado das palavras na frase)
  • Deixeis: Formas linguísticas idênticas ) Utilização de um pronome pessoal que dá idéia de duplo sentido.
  • Temas: (Socialmente Controversos) sexo, política, racismo, instituições (casamento, igreja...) morte, desgraças, etc.













quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Gêneros e Tipos Textuais - Maria Luzia Sales Coroa

Retorno do recesso escolar com a leitura compartilhada, "Coisas de Mineirim". Os tutores Maurício e Lenita, como de hábito, sempre cheios de disposição e motivados a dar início às atividades do 2º semestre. Encontro marcado pela apresentação da resenha eletronica, do encontro anterior, que foi regado com um saboroso lanche e torta para festejar os aniversariantes do mês.
Os tutores reiteraram os objetivos do curso, com vistas à reconstrução de concepções da alfabetização, fundamentadas em conceitos linguísticos. Nesta data foi realizado um estudo reflexivo sobre o Fascículo 02, que trata dos "Gêneros e Tipos Textuais". Para que os participantes compreendessem melhor o tema a ser tratado, o tutor Maurício fêz uma breve introdução esclarecendo sobre o tema.
Para iniciar o estudo sobre gênero e tipo textual , é importante que compreendamos um e outro:
Tipo Linguístico: É a organização interna do texto, a forma lexical utilizada. O texto poderá ter mais te um tipo linguístico, mas há a predominância de um tipo.
Gênero linguísticos: (Ralizações sociocomunicativas). São realizações linguísticas concretas. É a situação de produção de um texto que determina em que gênero ele é realizado.
" Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura." ( Leonardo Boff)
Registro reflexivo sobre as dificuldades e sucessos vivenciados em nossa prática pedagógica, para o ensino da ortografia.
Em nossa prática, nos atendimentos psicopedagógicos, recebemos alunos com necessidades educacionais especiais, entre as quais se destaca a dificuldade para desenvolver a alfabetização. Após todos os procedimentos que antecede o contato com a criança, percebemos que a maior parte dos alunos encaminhados apresentam especificidades na forma de aprender e acabam esquecidos na turma, com histórico de repetência escolar ou até evadindo-se.
Um dos motivos que escolhi este curso, foi para compreender melhor o processo de alfabetização de nossos alunos, para com isto, prestar apoio e intervir de forma preventiva no processo ensino-aprendizagem da criança.
Após o início do curso, tivemos a oportunidade de desenvolver uma oficina sobre auto-estima com alunos do Ensino Médio. O objetivo desse trabalho foi desenvolver o interesse pelos estudos, além de conhcer melhor os alunos, uma vez que não tínhamos contato diário com eles. Uma das dinâmicas utilizadas tinha como tema, Análise da Percepção Temática, consistia em que cada aluno deveria desenvolver uma produção de texto, a partir da escolha de uma gravura.
Ao iniciar o trabalho com os alunos, percebemos que boa parte dos nossos alunos apresentam facilidade na expressão oral e grande dificuldade na escrita.
As produções de texto dos alunos nos proporcionou condições de identificar problemas relacionados à aprendizagem, como: Transtorno da leitura, da expressão escrita e outras dificuldades que não foram identificadas na educacão infantil.
O resultado desta oficina nos deu condições para orientar o aluno, os professores e a família, quanto ao encaminhamento correto para a superação da dificuldade.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Athos Bulcão Vive!

Em 1º de agosto, Athos Bulcão fez sua passagem, para com certeza continuar sua obra no Céu. Sai de Cena o Artista e fica sua obra imortalizada nos pontos turísticos de Brasília. Na Igrejinha, No Teatro Nacional, no Painel que colore e alegra a escola classe da 316 sul, na torre de TV, no Parque da Cidade, e outros locais. Quantos de nós já passou por esses lugares, desatentos sem percebermos que as mãos habilidosas de um ilustre morador de nossa cidade , parceiro do Arquiteto Oscar Niemayer, haviam dado cor e vida a espaços públicos e que muitos deles estão sendo depredados. Entre as várias celebridades que se despediram de Athos Bulcão, o Arquiteto Oscar Niemayer, falou:


" Trabalhei com Athos Bulcão desde os tempos da Pampulha. Era um homem bom, correto, cheio de qualidades. No campo da integração das artes com a arquitetura, sempre atuou com o maior talento. Como são bonitos os azulejos que ele desenhou para a igrejinha que projetei para Brasília e a via sacra da Catedral! É com pesar, muito pesar, que sinto a falta deste velho e querido companheiro". ( Correio Brasiliense do dia 1º/08 , Sexta feira , caderno Cidades.)

Escritor brasileiro ganha o maior prêmio de língua portuguesa pelo conjunto da obra.

O escritor João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro, autor de livros, como Viva o Povo Brasileiro e Sargento Getúlio, ganhou o maior prêmio de literatura portuguêsa. O prêmio Camões, concedido pelo conjunto da obra a autores que tenham contribuído para enriquecer o patrimônio da língua portuguesa, criado em parceria com o governo brasileiro e português em 1988.
Antes dêle, também foram premiados: João Cabral de Melo Neto, Raquel de Queiroz, Jorge amado, Antônio Cândido, Autran Dourado, Rubem Fonseca e Lygia Telles. Em entrevista ao Correio Brasiliense, não demonstrou surpresa e diz. " Para ser cincero, eu não acho nada demais. Acho que ganhei porque mereço." ( Modestia ou a certeza de sua competência?) É sempre bom saber que um dos nossos escritores é reconhecido com tamanha importância.·
Uma de suas obras, O Sargento Getúlio.

"Um sargento do sertão brasileiro leva um preso de Paulo Afonso para Barra dos Coqueiros e durante o caminho faz reflexões sobre sua maneira de ver as coisas. O livro reproduz a linguagem utilizada no sertão brasileiro com uma fidelidade que colocou o autor no panteão dos melhores escritores brasileiros. "

quarta-feira, 30 de julho de 2008

II Fórum de Literatura - Herança da Leitura

Fórum promovido pela EAPE (Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais em Educação), em parceria com a Editora Arco Íris, realizado no Auditório do Centro Cultural Ulisses Guimarães.
A abertura se deu com a apresentação de um grupo de dança, " Aos nossos olhos", projeto com proposta interdisciplinar, criado por uma professora da Secretaria de Educação, onde destaca a escola como agente propulsor para a preservação da natureza.
Após a apresentação do grupo de dança, a coordenadora da EAPE, Professora Marcia, fêz a apresentação de todos as coordenadoras e também dos tutores dos cursos do CFORM, oferecidos pela Secretaria de Estado de Educação em parceria com a UNB. Houve ainda, a apresentação da escritora, Maria Antonieta e de seu filho, também escritor, Léo Cunha convidados pela EAPE para abertura do Fórum.
Em sua apresentação a escritora narrou seu memorial,desde a infância com riqueza de detalhes e com muita emoção. Falou da contribuição de sua família para sua escolha profissional e de sua paixão pela leitura e escrita, especialmente de sua mãe, que fazia leituras diárias para ela ouvir. Outra pessoa também responsável por essa paixão, sua primeira professora , Maria do Carmo, que sabia muito bem com instigar seus alunos à leitura. Suas aulas sempre eram encerradas com uma história contada sem a exigência ou compromisso que prestassem atenção, pois seriam avaliados. Talvez por isso, seus alunos a ouviam extasiados. Sua voz estava carregada de emoção ao lembrar da primeira professora e fez uma citação de Fernando Pessoa.
" A literatura, como toda obra de arte, é como uma confissão de que a vida não basta".
"A arte transcende à vida". A vida é efêmera, passa e a obra fica eternizada. A família faz grande diferança para formação de leitores e de escritores, é uma herança familiar, mas quando a família falha, é a escola que entra em ação, assumindo o papel de estimulador da leitura.
No segundo momento, ainda pela manhâ, Léo Cunha também narrou suas lembranças de infância e de como herdou o gosto pela leitura e escrita. Sua herança literária, foi marcada com o livro que herdou de seu avô, O Grande Sertão Veredas, de Guimarâes Rosa. Fêz ainda a leitura de uma de suas obras criadas para atender o público infanto juvenil, "Pela Estrada Afora".
A escritora maria Antonieta, encerrou a palestra falando da importância que todo professor deve dar a leitura, sob diversas formas, sempre usando a criatividade.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

O papel da fonética e da fonologia no ensino da língua

Este encontro tem como objetivo mostrar que a escola pode ser vista como um lugar onde o aluno precisa aprender a pensar sobre a língua e tratá-la como objeto de reflexão; refletir sobre e necessidade de mudança na forma de "enxergar" a aprendizagem da ortografia; mostrar como está estruturada a norma ortagráfica: a distinção entre o que é regular e o que é irregular na organização da ortografia e conscientizar os professores da necessidade de fazer um diagnóstico dos tipos de erros que os alunos cometem a fim de planejar metas para o ensino e aprendizagem da ortografia.
" O momento crucial de toda a sequência da vida escolar é o momento da alfabetização" (Mírian Lemle).
Conforme texto de Liliane Jaqueline Guimarães Ribeiro, para que o trabalho de alfabetização se desenvolva de forma mais eficiente, é necessário que o professor, tenha um conhecimento mais detalhado sobre os mecanismos de como se desenvolve a aprendizagem, bem como sobre a gramática descritiva, que apresenta a língua como ele é e suas variações: Diacrônica, Sincrônica, regional, etária, social, de registro, etc.
Na função de Orientadora Educacional, da equipe de Atendimento/Apoio à Aprendizagem, o meu trabalho está voltado a atender alunos que apresentam além de outras, dificuldades em desenvolver a aprendizagem, que para nós , o maior desafio é identificar como a criança aprende ou ainda, o que as impedem de aprender.
Segundo Vigotsky, para aprender a escrever, a criança precisa fazer uma descoberta básica. "Que ela pode desenhar não apenas coisas, mas também sua própria fala."
Normalmente essas crianças são encaminhadas ao atendimento psicopedagógico, após anos de repetência escolar ou ainda estigmatizadas como "deficientes mentais". Vale ressaltar que o professor com cerca de 35 ( trinta e cinco) alunos em sala de aula, tende a planejar suas aulas para alunos ditos (normais) e estes acabam ficando à margem do nível da turma.
Durante os atendimentos psicopedagógicos aos alunos com dificuldades de aprendizagem, passamos a enfatizar as técnicas do Guia Teórico do Alfabetizador, de Mírian Lemle, que apresenta o que é preciso para a criança aprender a ler.
  1. A criança precisa saber o que é um símbolo;
  2. A criança precisa se conscientizar da percepção auditiva;
  3. A criança precisa discriminar as formas das letras;
  4. Precisa captar o conceito de palavras;
  5. Precisa reconhecer sentenças. ( Brincar de ler)
Observando estas informaçoes, utilizamos as atividades sugeridas no texto nos atendimentos semanais, além de orientar seus respectivos professores quanto ao atendimento diferenciado a esses alunos, o que vem surtindo efeitos positivos.

Letramento Digital

Encontro iniciado com apresentação da resenha eletrônica de encontros anteriores sempre de forma criativa e atrativa.
O tutor Maurício oportunizou aos participantes, o conhecimento de seu trabalho em Manaus, como professor substituto, onde ministrou o curso de Alfabetização e Linguagem durante três dias. Em seu relato, falou da dificuldade que o educador encontra naquela cidade, desde a estrutura física até a formação dos professores, contudo mostravam-se motivados.
O objetivo do estudo de hoje, é despertar para a necessidade do letramento digital dos professores, capacitando-os para as práticas sociais e os eventos de letramento no âmbito das novas tecnologias de comunicação.
Para alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma leitura reflexiva sobre o texto de Antônio Carlos dos Santos Xavier, (UFPE), intitulado de Letramento Digital e Ensino. Do texto foram retirados alguns pontos importantes, como: O avanço da tecnologia da informação, proporcionando economia de tempo e na eliminação do uso de papel. Ex:. Salas de bate papo (chat), conversas simultâneas, interações sociais, Fóruns eletrônicos: como oportunidades de discutir temas de interesse social. (eventos de letramento), Correio eletrônico: intercâmbio para troca de mensagens curtas e avisos pessoais ou profissionais. ( gêneros textuais).
Com o advento da Internet, vem contribuir para o surgimento de práticas sociais e eventos de letramento inéditos, bem como deixa vir à tona gêneros textuais, até então nunca vistos nem estudados. Possibilitam ainda a criação de formas sociais e comunicativas inovadoras, que surgem a partir do uso de novas tecnologias.
Após as reflexões sobre o texto, Letramento digital e Ensino, conclui-se que os profissionais de educação e sobretudo de linguagem, precisam desenvolver estratégias pedagógicas eficazes em seus mais variados espaços educacionais, ( laboratórios), para enfrentar os desafios que são colocados no dia a dia do profissional: Alfabetizar, letrar e letrar digitalmente o maior número de pessoas possíveis, preparando-os para atuar adequadamente no século do conhecimento.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Reflexões sobre a avaliação

O encontro de hoje teve como objetivo discutir sobre as concepções da valiação e evidenciar o que caracteriza uma avaliação a serviço da aprendizagem dos alunos, bem como conhecer a fundamentação da avaliação realizada com a utilização do prtfólio e suas implicações na organização do trabalho pedagógico. Houve ainda a leitura compartilhada do pensamento de autoria de João do Norte:

" Escrever é o jorrar de uma energia que não pode ser contida. Quem escreve vira-se do avesso, exterioriza o que lhe vai na alma, na memória, nos sentidos. Coloca na escrita, ainda que não pareça nem ele tenha disso consciência, pedaços de si próprio partículas do seu eu que, ao longo da vida, foi construindo."

Neste encontro foi apresentado o diário de bordo da tutora Lenita, bem como reflexões sobre o processo de avaliação. " O que é avaliação?", Para que serve a avaliação?", "De qual avaliação precisamos?" A tutora Lenita, apresentou ainda seu portfólio eletrônico, como forma de estimular os cursistas à utilização desta forma de apresentação do registro dos encontros.
Segundo texto da professora Benigna Maria de Freitas Villas Boas _ UNB (maio/2001), a utilização do portfílio como forma de avaliação, apresenta a possibilidade do próprio aluno construir o seu processo de aprendizagem, além de se auto-avaliar. É uma coletânea de suas produções, possibilitando que ele e o professor possam acompanhar o seu progresso.
Como trabalho pessoal, foi sugerido o estudo do fascículo 02, onde trata sobre gêneros e tipos textuais. Define os gêneros textuais, como realizações linguísticas concretas, definidas por propriedades sociocomunicativas, ou seja é a situação de produção de um texto que determina em que gênero ele é realizado. Os tipos textuais são definidos como a maneira de organizar as sequências linguísticas no texto. A forma de combinar as palavras, também são relevantes na produção de determinado gênero.

Memorial

Sou Zenilda Siqueira Lima Veras, de origem nordestina, cheguei a Brasília aos 8 ( oito anos) de idade, juntamente com minha mãe, Maria do Carmo lima de Campos, oito irmãos, sendo ( quatro) mais novos e quatro mais velhos que eu.
Chegamos a Brasília no auge da revolução de 1964, contudo, apesar de estarmos vivendo um momento histórico tão importante, era como outro qualquer, pois estávamos saindo do interior de Pernambuco e para nós, crianças, tudo era muito bonito, a cidade muito plana , cheia de luzes, bem diferente da nossa pequena Salgueiro e ainda, com promessas de grandes possibilidades.
"A Revolução de 1964 foi um movimento cívico militar ocorrido no Brasil iniciado na madrugada de 31 de março para 1 de abril de 1964 que depôs o Presidente da República, João Goulart, e instalou um regime militar no Brasil que perdurou até 15 de março de 1985."
Na época, nos instalamos na “Cidade Livre”, hoje Região Administrativa do Núcleo Bandeirante. Minha mãe, mulher batalhadora e de muita coragem, foi professora no interior de Pernambuco e sua maior preocupação, era com a nossa educação. Nove filhos para criar e educar sozinha, pois havia ficado viúva com todos nós muito pequenos.
Meu primeiro contato com a escola, aconteceu aos cinco anos no jardim de infância, em Salgueiro, Pernambuco, que até hoje guardo lembranças positivas dos colegas e de minha primeira professora, “Lenita”, que muito contribuiu para minha atual formação. Em Brasília, cursei o Ensino Fundamental, antigo Primário, fiz parte do processo seletivo, Exame de Admissão, para ingressar no Ginásio e Segundo Grau em escolas da rede pública de ensino no Núcleo Bandeirante. No Ensino Médio tive formação técnica, Auxiliar de Contabilidade, pois a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 5692/71 em vigor na época, estimulava os estudantes ao ensino profissionalizante. Aos dezessete anos concluí o Ensino Médio com louvor, pois sempre fui boa aluna. Desde os quatorze anos trabalhei no comércio para ajudar no sustento de minha família mas sempre tive como objetivo estudar em uma faculdade.
Apesar de não ter cursado o Científico, que preparava o aluno para o ingresso na universidade, eu prestei vestibular em 1977 para o curso de Pedagogia e para minha alegria, passei. Minha vontade era era formar-me em Psicologia , porém era oferecido durante o dia no CEUB ( Centro de Ensino Unificado de Brasília) e UNB (Universidade de Brasília) e eu precisava trabalhar para custear meus estudos e ajudar no sustento da família. Em 1977 iniciei o curso superior em Pedagogia no CEUB Centro de Ensino Unificado de Brasília).
No início da faculdade, fui promovida ao cargo de Gerente do Setor de Jóias no Ponto Frio, empresa em que trabalhava como vendedora. Fui transferida para a loja do Conjunto Nacional, com uma carga horária de praticamente doze horas diárias. Para conciliar os estudos com o trabalho, fiz a opção de cursar apenas algumas disciplinas do curso, o que me causou alguns problemas, pois eu acabei priorizando o trabalho em detrimento da faculdade que tranquei por dois anos. Continuei trabalhando, sempre conquistando novos espaços no mercado de trabalho na liderança de lojas, mas no meu íntimo faltava algo mais, a faculdade que eu havia deixado para trás.
No Ano de 1980, casei-me, mais uma vez tentei retomar meus estudos, mas devido a alguns problemas no casamento e a gravidez do meu primeiro filho, mais uma vez tranquei o curso. Tive três filhos em menos seis anos de casada, mas em junho de 1985, meu marido sofreu um acidente fatal de automóvel deixando-me viúva, com três filhos. Mikael com quatro anos, Alan com dois anos e Elen com Seis meses. Aqueles momentos em que eu estava vivendo, pareciam um grande pesadelo. Eu que sonhara em cursar uma faculdade, agora via que tudo se desmoronava.
Continuei a trabalhar no comércio, desta vez na Sandiz, empresa do grupo Pão de Açúcar, que para minha felicidade, estimulava seus funcionários a estudarem, custeando 50% dos estudos em bolsa auxílio. Após quase dez anos sem estudar fui jubilada no CEUB (Centro de Ensino Unificado de Brasília), tive que prestar outro vestibular, desta vez na AEUDF, também na área de Educação, para aproveitamento dos créditos das disciplinas já cursadas no CEUB. Mais uma Vez passei. Iniciei novamente a faculdade de Pedagogia, desta vez mais motivada a concluir, pois tinha o estímulo da empresa e a motivação dos filhos. As pessoas poderão perguntar. Porque fiz a opção por pedagogia e não Administração, que era a área em que eu trabalhava? Respondendo a esta pergunta, o trabalho no comércio me rendia o sustento da minha família e o curso na área de educação me realizava. Passei interessar-me pelo estudo do desenvolvimento da aprendizagem no ser humano, que também pela pedagogia poderia conhecer e aplicar futuramente, como minha primeira professora “Lenita”, do Jardim de Infância. Reiniciei a faculdade, e após o quarto semestre, solicitei a minha transferência para a faculdade Católica de Brasília onde concluí o curso com habilitação em Administração Educacional e complementei com mais dois anos a habilitação em Orientação Educacional.
A minha vida acadêmica seguia os caminhos da educação e minha vida profissional seguia a área comercial,mas eu ainda não podia trocar o salário que eu ganhava, pelo salário de professor.
Em meio a todas as dificuldades encontradas, Deus sempre se fazia presente em minha vida e em todas as minhas decisões. Pensava eu, que estava no comando , mas quem sempre esteve, era Ele. No ano de 1997, a Secretaria de Educação abriu concurso para o cargo de Orientador Educacional e para testar meus conhecimentos, fiz e passei. Mas minha colocação não foi das melhores, Deus mais uma vez estava decidindo por mim, o momento certo. Em 1998, cansada de trabalhar no comercio, pois já contavam vinte e um anos de dedicação. Parece que o tempo transcorria de tal forma, que eu nem percebia que meus filhos já eram adolescente e precisavam muito de minha presença. Fui trabalhar como Pedagoga, na Fundação de Serviço Social, no SOS Criança, desenvolvendo projetos de trabalho na área sócio educativa com meninos e meninas em situação de risco nas ruas de Brasília. Esta foi uma das melhores aprendizagens que adquiri na área de educação desde a minha formação em Pedagogia. Quantas pérolas colhi naquele início de carreira e a partir daí passei a ver aquelas crianças, como pessoas que passaram pelas instituições, (família e escola) e que, por algum motivo houve falha em desenvolvimento integral. Percebi então a importância do papel do educador na sociedade e na formação do cidadão, capaz de intervir de forma crítica na sociedade de que faz parte. Ainda trabalhava na Fundação de Serviço social, quando fui convocada em março do ano 2000, para assumir o cargo de Orientadora Educacional, na então, Fundação Educacional, hoje Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Fiquei muito feliz, pois após tantos anos iria contribuir com o meu trabalho para o desenvolvimento de muitas crianças e adolescentes, para com isto evitar a evasão escolar e minimizar número de crianças nas ruas.
Iniciei meu trabalho como Orientadora Educacional, no Centro de Ensino Médio Nº 10 do Setor P Sul de Ceilândia, escola muito conceituada, por desenvolver um trabalho pedagógico relevante . Um de seus projetos premiados a nível nacional, ADIP, Academia Dez da Imortalidade Poética, estimulava toda a comunidade escolar a registrar seus escritos o que culminou com a publicação de um livro com poemas de autoria dos alunos, professores e servidores. Esse projeto teve a autoria de uma Colega, Professora muito competente, Marilza, de Língua Portuguesa.
Após dois anos, na função de Orientadora Educacional, fui indicada pelos professores da escola, para assumir a direção . Contribuí com o meu trabalho na direção por dois anos e senti falta do contato direto com meus alunos e comunidade escolar, desenvolvendo projetos voltados a atender as especificidades dos alunos, como: Auto-estima, Motivação, Orientação Vocacional, Orientação Sexual , além do atendimento individual a alunos e famílias.
No ano de 2004, retomei a função de Orientadora Educacional, desta vez, na Equipe de Atendimento/Apoio à Aprendizagem de Ceilândia, composta por um Psicólogo, (Enock),uma Pedagoga, (Júlia),e eu, Orientadora Educacional. Neste mesmo ano, senti necessidade em melhorar os meus conhecimentos na área de Ensino Especial e fiz minha Pós Graduação em psicopedagogia. Na Equipe passei a desenvolver um trabalho preventivo e interventivo junto aos alunos, que apresentam dificuldades de aprendizagem e com necessidades educacionais especiais de quatro escolas, sendo duas Escolas Classes, um CEF, (Centro de Ensino Fundamental) e um Ensino Médio. Fiz parte desta equipe até o mês de maio deste ano. Por determinações da Secretaria de Educação, os Orientadores Educacionais que estavam nas equipes, foram lotados nas escolas. Eu continuei no Centro de Ensino Médio Nº02 na função de Orientadora Educacional, atendendo somente esta escola, apesar de acreditar que os Orientadores Educacionais têm condições de exercer suas funções pedagógicas tanto em uma só escola, como nas Equipes, uma vez que o nosso trabalho não se restringe ao âmbito apenas da escola, mas ainda assim sinto-me feliz por participar do processo de desenvolvimento dos nossos alunos.


segunda-feira, 21 de julho de 2008

I Fórum de Literatura " O Grande Encontro"

O título para este Fórum, não poderia ser outro, "O Grande Encontro", pois trata-se do encontro de duas almas, Jonas Ribeiro e André Neves, que se uniram para escrever e encantar as pessoas com seus livros maravilhosos que servirão de instrumentos facilitadores da aprendizagem.
Início, com apresentação das coordenadoras da EAPE e Equipe, com a receptividade do anfitrião, bispo da Igreja Sara Nossa terra, local onde foi realizado o evento.
As contadoras de história, Rayane e Virgínia, narraram de forma graciosa o livro " A bruxa Cremilda e seus batons magnéticos", de (Jonas Ribeiro) e" Poesias de dar água na boca". ( André Neves e Jonas Ribeiro)
André Neves apresentou-se à platéia, como criador de imagens, do prazer e da maneira como cria seus personagens. Recifense, ilustrador de livros, conheceu o autor Jonas Ribeiro, em uma bienal em São Paulo e a partir daquele momento, tornaram-se cúmplices em suas histórias.
O Escritor Jonas Ribeiro, fêz sua apresentação, detalhou de maneira muito sensível e aconchegante sobre a maneira como escreve e o prazer que tem em criar as suas histórias. Falou ainda da importância que deve ser dada ao livro, da maneira como o professor deve instigar o aluno a ler. Que o professor além do livro didático, deve lançar mão de um livro diferente de sua disciplina, para desenvolver melhor seu trabalho pedagógico em sala de aula.
Após sua encantadora apresenção, Jonas Ribeiro, fêz a interpretação do livro, " A Cor da Fome" de sua autoria com imagens de André Neves.
O Encontro foi encerrado pela manhã, com exposição das obras dos autores, deixando um gostinho de quero mais.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Variação linguística - Continuação

Encontro muito especial, pois é o dia do meu aniversário. Apesar do grupo ainda não comemorar as datas dos aniversariantes, as amigas de todos os momentos, Júlia, Noélia e Nilcimar, prepararam uma muqueca de peixe saborosíssima, uma torta de baba de moça e fizemos a festa em pleno meio dia na casa da Júlia.
O início do encontro, aconteceu após a leitura por fruição, uma contribuição de uma colega. " O ABC do sertão", de ( Luís Gonzaga ), que tão bem representou a variação linguística em sua composições.

"Lá no meu setão pros caboclo lê Têm que aprender um outro ABC O jota é ji, o éle é lê O Ésse é si, mas o erre Tém nome de rê Até o ypsilon lá é pssilone O eme é mê, O ene é nê O efe é fê, o gê chama-se guê Na escola é engraçado ouvir-se tanto "ê" A, bê, cê, dê, Fê, Guê, lê, mê, Nê, Pê, quê, rê,
Tê, vê e
Um dos objetivos também deste encontro, é levar o professor a refletir sobre sua prática enquanto professor pesquisador, o que e como ensinar na escola: a variação e a norma padrão, repensar a noção do "erro".




segunda-feira, 14 de julho de 2008

Variação Linguística

Abertura do encontro, com a leitura de um pensamento de Marcos Bagno. " A língua que cada um ser humano fala, é um elemento importantíssimo de sua identidade física, individual, além de ser um poderoso fator de união dos grupos humanos , das classes sociais, das comunidades, e mas também um fator de desunião, de luta entre os grupos, de conflitos pelo poder."
O objetivo do encontro de hoje, é refletirmos sobre as relações da linguagem e sociedade, por meio da variação linguística. A necessidade de levarmos essa discussao para sala de aula, como uma ferramenta de construção da cidadania.
Início do encontro com apresentação da resenha eletrônica, " Janela Indiscreta", uma produção criativa do tutor Maurício. Resumo de momentos vividos em encontros anteriores em forma de vídeo. Houve ainda a leitura compartilhada de um texto sobre a tecnologia, especificamente, O Celular, para dar início ao tema do dia, Variação Linguística.
Para melhor fixação do tema, a turma foi dividida em quatro grupos para análise reflexiva e apresentação.
A variação linguística está associada a variação social.
A forma de expressão de um povo, varia conforme a região, status social, grau de escolarização, gênero, trabalho , redes sociais. O linguísta não regeita a norma padrão, mas respeita as variações.
Onde tem variação também tem avaliação :
A avaliação é essencialmente social, isto é, não é propriamente a língua que está sendo avaliada, mas sim a pessoa que está usando-a daquele modo. A língua neste caso também é fator de exclusão. Está relacionada à situação socio-econômica do indivíduo.
Variação linguística é o conjunto de variações linguísticas que compoem as diversas regiões.
É importante que nossos alunos tenham conhecimento sobre como utulizar as formas linguísticas na literatura e na música.
Questionamentos: 1 - O que é uma variante linguística?
O modo de falar característico de um determinado grupo social recebe na sociolingística, o nome de variedade.
" Quase me apetece dizer que não há uma língua portuguesa, há línguas em português." ( José Saramago, Escritor portugês)
A variação e a norma padrão: Escolher e Excluir.
Desde muito cedo na história ocidental, a variação linguística foi vista de forma negativa. Para os primeiros intelectuais, filósofos gregos da cidade de Alexandria, no Egito, no Século III antes de Cristo, a variação era um defeito. Somente a grande literatura do passado, a escrita literária consagradad é que deveria servir de modelo para qualquer pessoa " culta".
Somente no século XX, surgiu a Linguística moderna, com pretensão de ser uma visão científica da linguagem, um estudo descritivo de todos os aspectos da língua. Na visão tradicional dita-se como a língua deve ser. Na linguística moderna estuda-se como a língua é.
Devido a multiplicidade de variedades linguísticas presentes em um país, há a necessidade de constituição de uma norma padrão. Para tanto, é preciso escolher uma variedade entre as muitas do centro do poder como língua oficial. Esta escolha se faz por critérios políticos e ideológicos , que depois de eleita a variedade linguística que servirá de base para a elaboração da norma padrão, necessita de investimentos para responder a todas as exigências de uma língua literária, de uma língua oficial, de uma língua de ensino, de uma língua que será veículo da ciência e de uma língua institucionalizada. Será preciso estabalelecer as regras de uso " correto " da língua, Origem das gramáticas normativas.




segunda-feira, 23 de junho de 2008

Interação e linguagem e Variação linguistica

O encontro de hoje, teve como objetivo a análise e o papel do livro didático na organização do trabalho pedagógico, bem como refletir sobre a contextualidade na prática pedagógica e desenvolver estudos sobre a complexa relação entre Linguagem e Sociedade, a partir do conceito de Variação Linguística.
Frase do dia: " Ao aprendiz com sujeito de sua aprendizagem corresponde, necessariamente, um professor sujeito de sua prática docente." Telma Weisz.
Neste encontro, foi apresentado um vídeo de Carlos Drumond de Andrade ,( Conselhos de um velho apaixonado.) Para estimular o envolvimento e talento dos participantes, a tutora Lenita, desenvolveu a dinâmica, "Poemas Enlatados", onde cada um teve oportunidade de refletir sobre a poesia, a comparação entre o amor e a paixão. Qual será o papel do texto lírico no contexto de sala de aula?
A dinâmica realizada inicialmente, nos remete a refletir sobre a nossa prática enquanto educadores, que muitas vezes nos restringimos ao livro didático, quando poderemos utilizar literaturas diversas, como a poesia, estimulando nossos alunos à produção escrita.
Os tutores orientaram o grupo de professores quanto a análise do livro didático, com base no facículo 1, pag. 9, sobre a relevância que se dá aos exercícios gramaticais à produção e interpretação de textos.
Os cursistas trouxesseram um livro didático indicado em sua escola, solicitado no encontro anterior para análise. A turma foi dividida em grupos para análise dos livros e apresentação aos demais, o que oportunizou o conhecimento das diversas realidades.
O meu grupo analizou o livro didático , Projeto Araribá Português para a 5º Série.
Conforme análise do grupo , o livro didático analizado, é rico em textos diversificados, com abordagem contextualizada, termos utilizados de fácil compreensão para o aluno, com foco nas estruturas verbais e gramaticais. È importante salientar que o livro didático ora analizado, contém textos diversificados , como poesia, romance, prosa, descrição de diálogos o que favorece ao aluno a criatividade na escrita, leitura, interpretação e recriação de textos. Ao final da apresentação, o grupo concluiu que o livro é muito bom, adequado ao aluno de 5º série, mas nossos alunos ainda não estão adequadamente preparados para a leitura /compreensão deste nível de livro. Não porque são cognitivamente inferiores a outro alunos, mas porque precisamos investir mais no potencial de nossos alunos desde os primeiros anos de escolarização. Todos os grupos tiveram a oportunidade de apresentar a análise crítica de cada um, com posicionamentos positivos e negativos sobre o livro didático, desde o BIA até o ensino médio:

Após o intervalo, os tutores fizeram um breve resumo sobre o livro didático:

  • O livro didático leva o aluno a refletir sobre a importância do uso da língua falada ou escrita;
  • Sistematizar a gramática para que não fique muito solta;
  • Pré-requisito: Oferece ao aluno suporte necessário para que o aluno avance.
  • Levar anexos, sugestão de literaturas diversificadas, como literaturas,
  • Valorizar o livro didático: Faça propaganda positiva do livro didático.

Resumo dos tópicos discutidos sobre Texto, Linguagem e Interação.

  1. O olhar do pesquisador;
  2. Um primeiro olhar
  3. Um segundo olhar
  4. Um terceiro olhar

Reflexão sobre textualidade:

COMUNICAÇÃO e INTERAÇÃO

Conceitos:

Coesão - Palavras, orações e elementos linguísticos ligados na superfície do texto, ligados articuladamente.

Coerência: É a ligação em conjunto dos elementos formativos do texto. Fatores cognitivos, situacionais, interacionais e socioculturais.

Ex:. de fatores situacionais. (relação).

" ANA quer saber qual sua relação com o Velho Chico."

ANA = Agência Nacional de Água.

Velho Chico = O Rio São Francisco

O texto é uma unidade priorizada e significativa com coesão e coerência.

Texto Linguagem e Interação

O início deste encontro foi marcado por músicas nostálgicas de Elvis Presley e apresentação da resenha eletrônica com socialização do encontro anterior.

Logo em seguida o Tutor Maurício, compartilhor com os cursistas, um poema de Tiago Melo. " Não tenho um caminho novo. O que eu tenho é um novo jeito de caminhar . O que faz a estrada? Ela permanece viva. E o sonho? Enquanto a gente sonhar a estrada permanecerá viva."

A tutora Lenita, realizou a leitura compartilhada do livro de Ana Maria Machado. Abrindo Caminhos, com ilustrações sugestivas e repletas de significados. Houve ainda uma discussão sobre a leitura, onde conclui-se que o texto só terá significado para alguém, se houver um conhecimento prévio.

No segundo momento, foi realizada a dinâmica dos marcos, com o objetivo de que todos os cursistas compartilhassem três fatos importantes na trajetória profissonal de cada um e suas experiências.

Marcos importantes em minha vida profissional:


  1. Convocada para assumir o cargo de Orientadora Educacional no ano de 2000, sem experiência na área, no Centro de Ensino Médio Nº10 do Setor P sul, na Ceilândia, em um momento em que eu estava exercendo a fuñção de Pedagoga na Secretaria de Serviço Social, no SOS Criança, Atendendo famílias carentes , Meninos e Meninas em Situação de risco. Apesar ter uma formação na área de Educação, passei 21 (vinte e um) anos de minha vida, trabalhando no comércio, por isso, aquele seria um dos maiores desafios da minha vida profissional.

  2. Com dois de Secretaria de Educação, fui indicada pelo grupo de professores da escola, para assumir o cargo de direção. O corpo docente do Cem 10, sempre foi composto por profissionais críticos e muito atuantes na política de governo e na época, havia uma grande rivalidade entre o PT de Cristóvão Buarque e Joaquim Roriz. Foi um período de muito difícil, mas também de muito aprendizado.

  3. Pedi à diretora regional a minha exoneração do cargo de diretora, para adquirir novas experiências na Equipe de Atendimento/Apoio à Aprendizagem de Ceilândia, pois estava sentino falta do meu trabalho direto com alunos e as famílias. Em cada criança/adolescente que eu atendo, aprendo mais do que ensino, pois o ser humano é repleto de conhcimento, basta uma correta mediação e o respeito às peculiaridades individuais, para que se inicie a aprendizagem.

Conforme acordado no primeiro encontro, houve o intrevalo de 10 minutos, momento de descontração e bate papo, além do olhar "indiscreto " da máquina digital do tutor Maurício.


No retorno do intervalo foi entregue o roteiro para análise do livro didático, numa perspectiva discursiva e a divulgação de folhetos de autores brasilienses, comoCélia Madureira e Raquel gonçalves. ( Obras publicadas: Deu Rato na Biblioteca e O rato Adormecido).

O encerramento deste encontro aconteceu no horário pevisto, com avaliação sobre o que os cursistas gostaram e com o que podem contribuir, dixando um gostinho de quero mais.


quarta-feira, 18 de junho de 2008

Conceitos básicos do Módulo 02 fascículo01. Interação e Linguagem

Segundo encontro, 10/04/08.

O início com a retrospectiva eletrônica do encontro anterior, de forma clara e estimuladora aos participantes. O tutor Maurício apresentou-se aos novos cursistas, com explanação sobre a importância e forma de desenvolvimento do curso, sempre retomando ao encontro anterior em forma de resenha. Ao final de cada resenha foi utilizado citações de Paulo Freire.
A tutora Lenita fêz a leitura compartilhda, utilizando como dinâmica, a música " Fico assim sem você", versão gravada por Adriana Calcanhoto. Após a participação de todos e comentários sobre o sentimento em ralação à dinâmica realizada, foi sugerido que os nossos alunos fossem estimulados à criatividade com a produção de textos, representação teatral, criação de Rap, etc.
Texto, Linguagem e Interação
Interação -(Interatividade, Diálogo,Escola, Vida socila) O início do módulo, traz uma reflexão sobre as interações sociais, jogos interativos, onde há a idéia de diálogo, ou seja, interlocutor e ouvinte. Como qualquer jogo interativo, a interação linguística necessita de regras para que esta promova o ensino-aprendizagem da língua portuguesa. Para a produção de textos há necessidade do uso das regras gramaticais.
Linguagem, razãocentral que nos identifica como humanos e o meio de se promover as interações e produções de textos.
Concepção de Língua: Conjunto de signos sistematicamente organizado que em funcionamento organizado que em funcionamento tem sua função social a interação.
Texto: Um todo significativo, ha internamente uma relação entre as estruturas linguísticas (coesão) e a correspondência dessas estruturas comalgo possívelchamado (coerência).
Coesão: É a forma como os elementos linguísticos se encontram interligados no texto formando sequências veiculadoras de sentidos. Sua função básica é organizar o texto. Diz respeito à maneira como as palavras , orações e os elementos linguísticos, em geral, estão ligados na superfície textual para ir compondo as idéias articuladamente.
Coerência: É o resultado de uma construção feita pelos interlocutores, numa situação de interação. Ha também outros fatores de natureza não linguísticos que também são responsáveis pela construção de significados.
Outros elementos podem ser de natureza social, cognitiva e cultural. São experiências que acumulamos no decorrer da vida e dependendo do grau de conhecimento de determinado texto, fará sentido ou não para o interlocutor.

Curso de alfabetização e Linguagem Mod. 03

Optei em participar desse curso, devido a necessidade em compreender melhor sobre os aspectos que envolvem o desenvolvimento da leitura e escrita nas crianças que são encaminhadas ao atendimento psicopedagógico. Em sua maioria são crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem, defasados idade/série. Além dos problemas emocionais, são estigamtizados como: "essa criança não aprende, ele não quer nada, ou ainda, que é de família," uma visão inatista sobre o desenvolvimento da aprendizagem.
Percebi também o quanto é importante o papel do professor alfabetizador. Apesar de ter uma formação generalista, Pedagoga, com habilitação em Orientação Educacional, senti a necessidade de compreender melhor, sobre a maneira de estimular a aprendizagem nessa criança, que praticamente fica esquecida na sala de aula, uma vez que se torna difícil para o professor prestar um atendimento diferenciado aos alunos, com uma turma de em média 35 ( trinta e cinco ) alunos.
No primeiro momento do encontro, os tutores, Lenita e Maurício,fizeram sua apresentação pessoal,em seguida o cronograma do curso, de forma dinâmica e criativa. Os tutores apresentaram um pequeno vídeo, ( o poder da visão), objetivando o estímulo dos cursistas. Após os comentários sobre o vídeo,os participantes passaram a expor suas expectativas em relação ao curso, bem como a contribuição de cada um ao grupo, uma vez que a turma é composta por professores com formação diferenciada. Foi esclarecido ainda que, o conhecimento será construído no decorrer do curso, por meio de troca de experiências, debates avaliações escritas como relatos diário dos encontros.
O presente curso tem como objetivo, levar os participantes a uma reflexão crítico-pedagógico-discursiva da prática pegagógica e o desenvolvimento de atitudes investigativas e alternativas de metodos e técnicas, com vista à reconstrução de concepções de alfabetização, fuandamentadas em conceitos linguísticos.
Diante da proposta de trabalho a ser desenvolvido duarante o curso e da forma dinâmica como os tutores apresentaram no primeiro encontro, acredito que encontrarei subsídios para o meu trabalho junto aos nossos alunos.